segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Memórias da Lua Cheia

Ela estava sem memória e sozinha, perdida em uma floresta durante uma noite de lua cheia, em que os lobos uivavam perigosamente. A única informação que tinha sobre si mesma estava em um bilhete borrado pela chuva que dizia que seu nome era Alissa. Quando jurara que se tornaria comida de lobos, ele aparece. Um rapaz que em seu primeiro momento parece ter vontade de matá-la, mas logo em seguida resolve misteriosamente salvar sua vida e cuidar dela até que alguém apareça em sua procura. Por mais que ela tivesse expectativas, ninguém nota seu desaparecimento, levando-a a ter que morar com aquele rapaz repleto de segredos, que ela conhece na floresta. Com o tempo um romance começa a surgir entre eles, mas ainda havia um mistério: um homem enigmático e atraente que desenvolve um interesse imediato por ela. Alissa então descobre que sua perda de memória não era exatamente o que ela imaginava e que o mundo era muito mais cheio de mistérios e magia do que ela acreditava ser.

Um comentário:

  1. ~ Soneto 30 ~

    Quando à corte silente do pensar
    Eu convoco as lembranças do passado,
    Suspiro pelo que ontem fui buscar,
    Chorando o tempo já desperdiçado,

    Afogo olhar em lágrima, tão rara,
    Por amigos que a morte anoiteceu;
    Pranteio dor que o amor já superara,
    Deplorando o que desapareceu.

    Posso então lastimar o erro esquecido,
    E de tais penas recontar as sagas,
    Chorando o já chorado e já sofrido,

    Tornando a pagar contas todas pagas.
    Mas, amigo, se em ti penso um momento,
    Vão-se as perdas e acaba o sofrimento
    William Shakespeare

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